Mesmo com minha amiga alertando sobre a possibilidade de não gostar da narrativa, por ser escrito totalmente em português de Portugual, dei-me ao desafio da leitura (antes de tudo, não procuro demais informações sobre autor e seus livros, para não criar falsas expectativas).
Após ler algumas páginas, breve insight: a narrativa lembra, levemente, minha maneira de falar, ou melhor contar acontecimentos, sempre com muitos detalhes e "parênteses". Estou gostando da leitura, mesmo que em breve se torne cansativa.
Deparo-me com uma frase:
É bem verdade que nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe.Aceito esta afirmação. Poderia gastar dezenas de linhas refletindo. E anos mais tarde todas as reflexões terem mudado, afinal muito se tem a viver (e olha eu abrindo parênteses agora).
Paro por ora, pois estou no início do livro. Ainda quero deleitar-me com esta leitura um tanto familiar.
1 comment:
Esse é um ponto que eu acho fantástico nos livros de Saramago: ele solta uma frase dessa no momento que você tá mais envolvido com a história. E aí não tem como você não parar pra refletir.
O problema é que se refletir muito, não acaba o livro nunca. Mas eu sempre me prometi que ia ler de novo os livros que eu li dele, só pra anotar essas frases.
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